Corre Ceará
  1. Gostaríamos muito de agradecer à vocês (Diniz e Tati) por terem nos dado a oportunidade de fazer esta bela entrevista!

    1 – Como foi o início de ambos na corrida de rua, quem começou primeiro?
    O Diniz começou em 2009, buscando perder peso e melhorar o condicionamento, pois estava com 82 kg na época.
    A Tatiana começou no final de 2014, por meio de um desafio lançado pela empresa que trabalhava.
  2. 2 – O nome do Casal é Maratonista. Quantas maratonas já participaram? É a distância preferida mesmo do casal?
  3. Diniz – 8 maratonas (São Paulo, Santiago, Curitiba, Fortaleza, Baturité, Recife, Rio de janeiro e Porto Alegre)
    Tatiana – 3 maratonas (Recife, Rio de Janeiro e Porto Alegre)
    A Tatiana prefere as distâncias de 5 km e 42 km, já o Diniz prefere correr 21 km.

  1. 3 – De onde surgiu a ideia de correr de chinelo? Tentaram o tênis e não deu certo? Expliquem pra nós.
    A ideia nasceu após realizarmos a leitura do livro “Nascido para correr”, onde a tribo dos índios tarahumaras, citada no mesmo, usava uma chinela rústica feita de sola de pneu e tiras de couro. Esse povo é conhecido por percorrer longas distâncias usando apenas sandálias.
    Nesse período ainda usávamos tênis, já com uma tendência minimalista, com um “drop” mais baixo e pouca estrutura, até que em agosto de 2017, após pesquisar muito sobre o assunto e fazer alguns testes, resolvemos adaptar a chinela havaianas como calçado de treinos. A mudança foi bem lenta e gradual, e exigiu muita paciência.
    Algumas das vantagens das sandálias são: economia (pois estávamos encontrando dificuldade em comprar tênis por seus valores altos e desgaste rápido, que nos obrigava a trocar de tênis a cada 3 meses em média), elas são muito leves e não encharcam ao molhar. Detalhe: não machuca os pés, e nem faz cair unha. (sem contar que acabou o chulé)
  2. 4 – Conte para nós uma história marcante pelo fato de ambos correrem de chinelas (uma história engraçada ou importante para ambos).
    O fato engraçado é que várias pessoas ainda ficam surpresas ao nos verem correndo de chinelas. O olhar de espanto ou admiração de alguns nos provocam risos, pois pra nós já é algo bem natural. A história marcante foi a nossa participação na Academia da Vida, onde corremos de chinela na esteira, a Tatiana correu 102 km e o Diniz correu 60 kms, e a distância percorrida foi transformada em quilos de alimentos e doados ao Lar Amigos de Jesus.
  3. 5 – Como surgiu a ideia de fazerem um canal com as lives?
    Foi uma coisa natural, só começamos a fazer uma live num domingo avaliando uma corrida que tínhamos participado, e a repercussão foi tão grande que resolvemos fazer sempre aos domingos, comentando e informando nossos seguidores sobre os eventos do final de semana, além de outros temas.

  4. 6 – Atualmente preferem provas no asfalto, na trilha ou na areia, e por que?
    Diniz – Não tenho preferência, embora ultimamente tenha participado mais de provas em areia.
    Tatiana – Prefere asfalto, pois consegue imprimir um ritmo mais forte.

  5. 7 – Como está sendo a rotina de treinos na quarentena e quais as maiores dificuldades?
    Optamos por ficar off total (o Diniz ainda pula corda 1 ou 2 x por semana), já estamos com mais de 100 dias parados, quanto aos treinos de fortalecimento até tentamos um pouco no começo, mas ficamos desmotivados. A partir do dia 10 de julho iremos retomar os treinos de corrida aos poucos, tomando todas as medidas de segurança.

  1. 8 – Vocês tem planos para seguirem nas profissões escolhidas depois de concluírem os estudos?
    Estamos cursando Educação Física, e cada um tem um objetivo ao se formar. Diniz quer ser treinador de corrida, e a Tatiana quer trabalhar com crianças com necessidades especiais.

  2. 9 – Quais são as maiores dificuldades para treinarem juntos e conseguirem participar das provas?
    Há algum tempo resolvemos não mais treinar juntos por divergências de pensamentos sobre os treinos, pois cada um tem uma metodologia diferente. Treinamos apenas no mesmo local, com treinos diferentes. Quanto à participar das provas , a maior dificuldade é a questão financeira, pois as inscrições estão cada dia mais caras.

  3. 10 – Qual seria o conselho que vocês podem dar para aqueles casais que já tentaram treinar juntos e não conseguem e para aqueles que já treinam juntos?
    Para os que tentaram treinar juntos e não conseguem, não insistam, pois embora seja um casal cada um tem suas particularidades, sejam elas emocionais ou fisiológicas.
    Para os que já conseguem treinar juntos, continuem, sempre é bom ter companhia nos treinos.

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